“Servus”, novo disco
do Uganga, está quase pronto. Com produção de Gustavo Vazquez e do vocalista
Manu “Joker”, o quinto álbum de estúdio do grupo mineiro, sucessor do aclamado
“Opressor” (2014), está sendo financiado por dois relevantes prêmios, o Wacken
Foundation, organização alemã sem fins lucrativos idealizada em 2008 pelos
produtores do Wacken Open Air - o maior festival de heavy metal do mundo -
e que apoia projetos de hard rock e heavy metal de todas as partes do mundo,
tendo nomes como o de Alice Cooper entre os doadores, e também pelo Programa
Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC) de Uberlândia, Triângulo Mineiro, de
onde a banda é originária.
“Servus” vai reunir 13 faixas: “Anno Domini” (Intro), “Servus”, “Medo”, “O
Abismo”, “Dawn”, “Imerso”, “7 Dedos”, “Couro Cru”, “Hienas”, “Lobotomia”, “Fim
de Festa”, “E.L.A. (Elo)” e “Depois de Ontem...”.
O desenho da capa de “Servus” foi desenvolvida pelo artista pernambucano
Wendell Araújo que já trabalhou com outras bandas de destaque como Ratos de
Porão e Cólera.
“Servus” vai ser lançado em Março em data a ser divulgada, mas no próximo dia
31 de Janeiro o grupo lança o primeiro single do álbum no formato de
videoclipe. A música escolhida foi a faixa-título.
Produzido por Eddie Shumway e Manu “Joker”, o videoclipe de “Servus” foi
filmado em três diferentes locações na zona rural de Araguari, triângulo
mineiro, próximo à divisa com o estado de Goiás.
"Servus é uma canção que trata de conflitos ideológicos, filosóficos.
Trouxemos uma interpretação metafórica para o videoclipe, como numa situação de
aprisionamento. Optamos por um roteiro que contasse uma história de busca.
Busca por sabedoria e liberdade, eu diria. Por isso mesmo escolhemos uma
locação de grandes dimensões, tanto para tornar a "busca" perceptível
e abrangente como para mostrar o infinito das possibilidades”, declarou o
diretor Eddie Shumway.
Repleto de cenas aéreas e panorâmicas, o videoclipe “Servus” contou com uma
boa diversidade de equipamentos e movimentou uma grande equipe.
“Usamos imagens de drone em grande parte do vídeo, escolha certa para
mostrar grandes cenários, mas também usamos câmeras na mão, principalmente em
momentos mais fechados e individuais. Contamos com o Icronio Souza e o Gabriel
Cunha para pilotar o drone e Daniel Moreira nas câmeras de mão. Eu e o Manu
Joker fizemos visitas às locações, planejamos todo o cronograma em função do
clima e do tempo hábil. A fotografia não teve muito segredo também, levamos o
clima em consideração, escolhemos um dia claro e organizamos tudo para tentar
pegar os melhores momentos para cada cena. Foi uma tarefa intensa, tínhamos que
aproveitar tudo sem pensar muitas vezes, mas, como sempre, nos divertimos e
chegamos a um resultado que nos deixou satisfeitos”, acrescentou Shumway.